Blog novo na área – Project D.O.R – www.projectdor.com

Blog novo na área – Project D.O.R – http://www.projectdor.com

Autor: ilankriger on 25 de abril de 2010 – 13:14Comentários (7)

O Rodrigo Lengning – professor do curso de produção musical da AIMEC Curitiba, acabou de lançar um blog é o http://projectdor.com/.

Segue um tutorial bem interessante.

Processo de Criação Utilizando Cadências Harmônicas

By D.O.R on 11 de maio de 2010

Ontem gravei um novo vídeo mostrando um pouco de como faço para iniciar uma música. Na maior parte delas eu gosto de começar definindo a tonalidade e a partir daí construir as cadências harmônicas que irei utilizar. Veja abaixo:

Nesse exemplo eu decidi trabalhar em Dó Menor (Cm) e realizar a seguinte cadência:

I – VI – III – V(7) – I; ou, em cifras:

Cm – Ab – Eb – G(7) – Cm.

É uma cadência bem clichê, várias pessoas utilizam (inclusive descobri esses dias que o Philip Glass adora) mas como ela funciona muito bem eu também uso bastante.

O próximo passo é transpor os acordes para dentro do computador em algum clip de MIDI (geralmente também utilizo um plugin de piano no canal de MIDI, apenas para manter a idéia fresca na cabeça). Como costumo trabalhar com acordes de apenas três notas, eu preenchi o MIDI da seguinte forma, uma nota sobre a outra:

Cm = Dó, Mib, Sol;

Ab = Dó, Mib, Láb (acorde invertido – 1a inversão);

Eb = Sib, Mib, Sol (acorde invertido – 2a inversão);

G(7) = Si, Ré, Sol (acorde invertido – 1a inversão).

Dessa forma eu mantenho um movimento de voz (mudanças entre as notas) mais fechado sem grande saltos, no entanto perco um pouco da força da cadência, mas é aceitável.

Feito isso entra a parte de criação de elementos que vocês podem acompanhar no vídeo. Basicamente é uma seleção das melhores sequências de notas e também um pouco de improviso e variação nas melodias. Acompanhe abaixo:

Criando Camadas de Baixo para Música Eletrônica

By D.O.R on 14 de maio de 2010

Ontem coloquei no ar mais um vídeo, e dessa vez resolvi mostrar um pouco de como é meu processo para construção de baixos para música eletrônica. No exemplo eu estou trabalhando em cima do remix da música “Samba de Velho” do Ilan Kriger. O estilo musical é o House Progressivo, mas acredito que essa técnica também serve para outros estilos.

Infelizmente tive problemas na hora de importar para dentro do programa de edição de vídeo o arquivo da gravação de tela e a qualidade da imagem acabou caindo muito. Eu utilizei um software gratuito chamado Camstudio para realizar a gravação e o software Adobe Premiere Elements 8 para a edição. Se você souber como devo realizar a gravação e edição, de forma que não ocorra erros, e puder me ajudar eu agradeço muito!

Na música eu criei três canais de baixo, cada um representando um papel diferente e também uma região de frequências diferente. O primeiro apresentado é o Subgrave, que serve para acompanhar o kick. O segundo seria um bleep grave que criei para gerar o groove no baixo. E o terceiro foi criado para complementar a linha rítmica do anterior.

Gosto de trabalhar dessa forma porque consigo uma variação muito interessante de timbres e ritmos nas regiões de grave e subgrave, além de ter um controle maior das frequências na etapa de mixagem.

Agradeço ao Claudio Ferrari pela idéia de utilizar um programa para gravar as telas do computador. Agora também preciso de ajuda para melhorar a qualidade de edição de vídeo, portanto continue enviando sugestões (haha)!

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Competição – Mude a música eletrônica para sempre – Você no Beatport

Competição – Mude a música eletrônica para sempre – Você no Beatport
Autor: ilankriger on 27 de abril de 2010 – 13:30Comentários (37)

Update (vou centralizar neste artigo todos os posts sobre a competição):

No último mês, acredito que eu deixei transparecer um pouco de meu descontentamento com o rumo da cena eletrônica. Esse descontentamento não é nem com as tecnologias (quem lê o blog e tem aulas comigo na AIMEC sabe do meu amor por ela) e nem por causa dos meios de distribuição (vide o sucesso relâmpago da comunidade de música grátis Audio Buzzz) o meu descontentamento tem haver com os fins.

Ten relação com a quantidade de músicas e artistas pasteurizados, que tem medo de ousar e fazer algo diferente.

Por isso eu, em parceria com o selo Eletrodomésticos, quero propor uma competição, que possibilite você mostrar a sua criatividade para o mundo.

Mude a música eletrônica para sempre

Música eletrônica está cada vez mais careta e cheia de regras

Na década de oitenta e noventa, nos subúrbios das grandes cidades (principalmente nos EUA e Inglaterra),  jovens sem muito poder aquisitivo, técnicas de estúdio, equipamentos e informações, conseguiram criar e fazer sucesso com um novo tipo de música, que não provinha de instrumentos e sim de máquinas.

As máquinas não eram os fins e sim os meios para criação de um mundo novo e rico. Trinta anos depois, esses mesmos gêneros, ainda reinam nas principais festas do planeta: Hip-H0p, Electro, House,  Techno e Trance.

Hoje os meios são quase infinitos mas os fins sim

Nas principais cidades do Brasil, temos boas escolas de produção musical.

A internet oferece de graça uma quantidade enorme de artigos, tutoriais, samples e instrumentos virtuais. Mesmo com tanta facilidade está cada vez mais difícil ver produtores, criando algo realmente diferente.

Os produtores perderam:

  • Coragem de ousar e de fazer diferente;
  • Coragem de chocar.

Eles ficaram com um medo crescente, de fugir do padrão e regras, e por isso serem ridicularizados.

Mas precisamos de novos gêneros?

A evolução seja na música ou em qualquer forma de arte é inevitável. As modas vem e vão e os artistas que querem sobreviver disso, precisam se adaptar a elas.

A nossa proposta é que você quebre essa corrente e ao invés de se adaptar ao som da moda, que você crie ele.

Mude a música para sempre

Este artigo marca o lançamento oficial de uma competição de produções originais. As 6 músicas selecionadas vão ser lançadas no Beatport e nas principais lojas de download pelo selo Eletrodomésticos. Diferente da competição do Tribo Brazil, aqui você não precisa usar nenhum pacote de samples nem nada parecido. O conceito desta competição é o de aguçar a sua criatividade para criar algo realmente novo.

Como funciona a competição?

  • Serão aceitos até 2 músicas por artista;
  • As músicas podem ser de qualquer gênero (ou de nenhum ao mesmo tempo), mas os jurados vão priorizar músicas que fujam do padrão “normal”;
  • O envio das produções encerram no dia 30/06/10 as 23:59hs
  • As músicas devem ser postadas via Soundcloud no fórum do www.ilankriger.net;
  • O resultado vai ser anunciado no dia 05/07/10.
  • As seis músicas selecionadas vão ser lançadas no Beatport e nas principais lojas de Mp3 do mundo;
  • Os jurados são: Ilan Kriger, Rafael Araujo, Mateus B., Alonso Figueroa e Rodrigo Lengning (todos professores do curso de produção musical da AIMEC Curiitba).

Dicas para vencer a competiçao:

  • Seja criativo:
  • Experimente timbres inusitados;
  • Misture sons regionais;
  • Faça uso extremo de vocoders e outros modificadores de voz;
  • Experimente bpms impensados (por que não fazer uma música com 30 batidas por minuto ou 300 batidas por segundo?!);
  • Tente fugir da estrutura 4×4 (batida de house/techno/trance);
  • Tente fugir do padrão básico de uma bateria (por que não colocar o kick no lugar do snare e o open no lugar do kick?);
  • Produza sem kick:
  • Produza sem basss;
  • Produza sem melodia;
  • Produza só com melodias;
  • Coloque elementos fora do tom;
  • Não use sintetizadores;
  • Só use sintetizadores;
  • Produza com todos os samples em reverse;
  • Faça beatbox com todos os elementos;
  • Não use efeitos;
  • Faça a música só com efeitos;
  • Fuja de padrões de arranjo.

E tudo mais que a sua criatividade mandar!!!

Serviço:

  • Quando: Inscrições abertas até o dia 30 de junho;
  • Como se inscrever: Crie a sua música, suba no Soundcloud e envie para o fórum do www.ilankriger.net;
  • Preciso usar algum samples específico? não, a competição é de músicas originais;
  • Existem algum limite/padrão? não, use a sua imaginação.

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Artigos relacionados:

BaTendo a Carteira…. 365 truques no ableton live!

Aproveitando esse post do Ilan e ja q o blog do Kootech ficou 2 meses de folga estou repostanda um q achei bem interessante!

365 dicas para o Ableton Live (uma por dia até 31 de dezembro)

Por ilankriger em Blog, Destaque, Tutorial Comentário (1)

O Jon Margulies, começou em janeiro uma verdadeira maratona de tutorias em seu blog  – www.heatercore.net, ele está postando uma nova dica do Ableton Live a cada dia. Essa maratona só vai terminar no dia 31 de dezembro, quando ele fechar 365 dicas.

Infelizmente os tutoriais estão todos em inglês, mas usando o tradutor do Google acredito que qualquer usuário, que não entenda o idioma vai conseguir se virar.

Essa é a lista de tutoriais que já foram criados (visite www.heatercore.net para a lista atualizada diariamente):

Você já tinha ouvido falar no 365 Ableton Live Tips?

A Banalização dos djs na globo!!! Por Raul Aguilera!

Vi este post no rraurl.com do meu colega e tambem professor da aimec o Dj Raul Aguilera.

Cultura de massa e a banalização do DJ no Faustão

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23.02.10 05:09

Espantado ficava a sua avó. Pegando carona no post de Cláudia Assef no Todo DJ Já Sambou, quero falar de um assunto muito mais profundo que está rolando embaixo dos nossos narizes e que ainda muuuuuita gente não se deu conta. Pra variar, estamos aqui indignados com mais uma cena da banalização do papel do DJ, depois das festas movidas a toda sorte de novas e antigas “celebridades” do primeiro ao quinto escalão. Depois do papelão de Cruz-Credo-Jesus trabalhando de G.O. (Gentil Organizador, vide Club Mediterraneé) das multidões em festas país afora, sob as bençãos de Creyçonna, digo, Madonna (valeu Katy!).

Rebobina a fita aí, ops, isso é coisa de velho, dá um F5 em direção aos anos 80. Ok, isso é uma contradição, mas você entendeu. Vamos repassar rapidamente quais foram os principais movimentos musicais encampados pela grande mídia no Brasa: estouro do AXÉ/LAMBADA (metade dos anos 80), entra PAGODE (e suas indefectíveis coreôs), chegou a vez do SERTANEJO (trilha do governo Collor), AXÉ de novo, agora é a vez do FUNK CARIOCA, AXÉ retorna ao topo e depois volta pro SERTANEJO atual. Pronto. Descreví 30 anos de música de massa nessa maravilha tropical chamada Brasil. Lembrou?

Beleza. Só me dei conta disso depois que um belo dia estava ouvindo muito ao acaso na rádio CBN uma entrevista com Léo Jaime no qual ele dizia algo como “o último grande movimeno cultural da classe média no Brasil foi o Rock Nacional”. Claro, a Blitz em 1982, redemocratização e o Barão Vermelho cantando Pro Dia Nascer Feliz no primeiro Rock In Rio. E, claro, o Léo Jaime no meio de toda essa turma. É. Comparado com o que veio depois acho que ele tem razão.

Se você caro leitor parar pra analisar com paciência essa velharia toda que eu acabei de descrever, TUDO o que a grande mídia precisa ou faz é pela audiência. Pra vender mais anúncios, lógico. Então, onde está o filão encantado de público dos anos 1980 pra cá? Nas classes D e E, que foram as que mais ascenderam “como nunca antes nesse país”. E foram felizes e barulhentos pra classe C. Agora pode comprar TV-com-home-theater em 24 meses? Pooooode! Pode comprar “Ipobre” em 10 parceeelas? Pooode! Quer pagar quanto?

E chegamos aos DJs-celebridades no Faustão. A DJ-de-5-minutos só dá play e agita os braços numa trilha suuuuuuper legal em que cabe até Fuscão Preto e outras gemas do cancioneiro popular remixadas e mixadas umas às outras. Duvido que a atriz Mariana Lima ouça isso em casa (ok, posso estar errado). Assistindo a isso tudo só me dá vergonha alheia e a constatação que programa voltado para as massas nunca vai passar disso mesmo. Ah é, tem o DJ no meio disso tudo… Ah, chama qualquer mané artista aí pra micar de DJ com uma trilha bem “povão”, afinal este é um programa voltado pra nova classe C. Ou você acha que eles estão interessados no novo do Gorillaz?

Boa a trilha né? (NOT)

Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.

Kootech e Dj Gui Raffi (Entrevista).

Photo 3

Vamos falar de um dos djs mais bem suscedidos de Campinas , o nosso amigo  Dj Gui Raffi (Rmx/Cubo) ,  este Dj ama  muito o que faz, e trabalha 100% com a musica eletronica, movimenta a cena  de Campinas com seus eventos como promoter e dj, Guilherme Raffi , tambem esta para inalgurar seu propio clube o Cubo (www.cubocampinas.com) que entrara em opreação nos proximos meses. Ele tambem e parceiro de produções junto ao Kootech, foi aluno do Daniel Secco no curso de produção musical da Aimec em Campinas. Abaixo segue a entrevista do dj Gui Raffi e a primeira faixa produzida com ele junto com o Kootech. Para ouvir basta clicar no botao laranja do player.

PLANET FUNCK  – CHAESE THE SUN (KOOTECH & GUI RAFFI R.M.X)

Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.

Entrevista Gui Raffi
Quando e como começou tua paixão pela musica eletrônica?
R: Em 1997, esse ano começou a rolar a musica eletronica no sirena, foi dai que veio a paixão pela musica eletronica.
Conte um pouco como foi a tua primeira apresentação como dj?
R: Minha primeira apresentação profissional foi em maio de 2005 na E-Music com os Djs Renato Ratier e Gil Barbara.
Qual foi a melhor festa/club que já tocou?
R: A melhor festa foi no Helvetia “Tiesto in concert” em 2007 aonde eu toquei no camarote da Hed Kandi, e o melhor club o Moog em Barcelona.
Como foi a tua passagem pela Europa?
R: Incrível, la alem de conhecer muitos clubs, acabei fazendo muitos contatos com djs, alem do curso de producao de musica eletronica no SAE.
Atualmente você esta inaugurando um novo club em Campinas?
Fale um pouco sobre o club?
R: Estou sim, o club esta previsto pra inaugurar em Agosto,eu me espelhei muito no club D-EDGE em SP, desde o sistema de som todo D.A.S e a iluminaçao toda de LED.
O que o publico de Campinas e região pode esperar pelo Cubo Club?
R: Bom o club abrira de quinta, sexta e sabado de quinta-feira abrira 2 vezes por mês trazendo sempre uma BIG atracão internacional ou nacional, de sexta-feira o forte da noite vai ser o tech house e suas tendências e de sábado ainda é surpresa.

Para finalizar deixe aqui o teu Top 10 das musicas que vem tocando ultimamente?
R: 1- the beat ( Marc Romboy & Dimitri Andreas Rmx)
2- Dis (Original)
3- One Lobster Please (Original)
4- Zorro (Phonique & Tigerskin Remix)
5- Tarantella (Original)
6- Suspicious Behaviour (Nick Curly Rmx)
7- Planet Funk Chase the Sum (Kootech & Gui Raffi Rmx)
8- prima donna (Seuil Rmx)9- pompadour (gorge rmx)
10- orange glow (Robert Babicz Spaceship rmx)
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Confira a entrevista Do Dj PunkyHead para o site do Dj Felicio Marmitex.

Recentemente saiu uma entrevista do meu amigo Gustavo (AkA Punkyhead), resolvi posta-la porque o Punkyhead, em SP e um dos mais ativos representantes do seu estilo, discoteca muito bem nas  Technics, e dono de um selo pioneiro no BreakBeat, residente de uma noite em um otimo clube em Campinas, e trabalha comigo na Aimec. Um dj em 100% do tempo.

site

Com influências que passeiam pela discografia de Prodigy, Plump DJs, Run DMC, Afrika Bambaataa, Altern 8 e Beastie Boys, o DJ Punkyhead é a alegria dos campineiros. O militante das batidas quebradas, famoso pelo pioneirismo da Krek em Campinas, está levando seu foco empreendedor adiante com o Anarchy In The Funk. O selo acaba de apresentar o single “Electric Compensation” do renomado produtor belga Radical G. Se com a noitada no clube Kraft, Punky já foi longe – é considerada (nacionalmente) a primeira noite de breakbeats no país -, espera-se o mesmo com os lançamentos de sua crew. Do electro com pegada negra às referências de Detroit, a plataforma digital promete queimar tudo até a ultima ponta. Além de muita música na ponta da agulha, o mais legal é que os amigos Punkyhead, Marcelo K2 e Br Groove curtem organizar o movimento. Como bons agitadores culturais, os caras sabem a arte de parada: reunir diversas vertentes para dar força a um seguimento maior. Colocam rock, funk, hip hop, maximal no caldeirão breaky. Sem medo de ser feliz. Se liga abaixo no bate-papo exclusivo com o artista, uma breve aula sobre a disseminação cultural dos pancadões anárquicos em Capinas, e Brasil. Enquanto lê, faça o download de “Badman Rockers”, sua recente porrada com Br Groove. Pra cair da cadeira…

(LEIA A MATERIA COMPLETA AQUI.)

FONTE: http://www.feliciomarmitex.com

http://www.punkyhead.com.br/

http://www.myspace.com/punkyheadsound

VIDEO ENGRAÇADO – POREM A RELAIDADE DJ SEMU BAO!

dj-rupturePASSEANDO PELO MEU TWITTER VI UM VIDEO POSTADO PELO SR. LUIS FERNADO DONO DA SUPERBACANA DJS, ACHEI DELE UM EXELENTE EXEMPLO!

MUNTOS  DJ`S VETERANOS RECLAMAM DE NOVOS DJS , QUE TOCAM POR  DRINKS, OU ENTRADA GRATIS, QUE ESTAO PERDENDO SEU ESPAÇO. HOJE EM DIA ESTA MUITO COMPLICADO, POR ISSO OS PROFISSIONAIS TEM QUE CADA DIA MELHORAR MAIS, ESTUDAR MAIS, FAZER OUTRAS ATIVIDADES RELACIONADAS, ETC..

SEMANA PASSADA ESTAVA CONVERSANDO COM O DONO DA MINHA LABEL , O DJ GEORGE F. DE LOS ANGELES (CALIFORNIA-USA) E ELE RECLAMOU MUITO DESSE TIPO DE COMPORTAMENTO DOS MAIS JOVENS.

EU RESPONDI QUE ELE DEVIA UTLIZAR ESSE PONTO FRACO E FAZER DISSO UM PONTO FORTE, COMO??

FALEI: -ABRE UMA ESCOLA DE DJS, E FORMA PROFISSIONAIS!

NAS MINHAS AULAS NA AIMEC, EU PROCURO FAZER ELES ENTENDEREM QUE ISTO NAO EH O CAMINHO, POIS TODA SABEDORIA CUSTA DINHEIRO, TEMPO, E FAZENDO ISSO DENIGRE O TRABALHO DE QUEM COMESSOU ANTES!

ASSISTA ESSE VIDEO:

QUER SER DJ?

QUER FAZER SUA LIBERDADE?

FAÇA AIMEC

www.aimec.com.br

DeadMau5 – Segredos e truques Por Ilan Kriger

qual-e-o-segredo-do-deadmau5

Post escrito por Ilan Kriger, dj e produtor de Curitiba PR, Muito interessante.

Você pode não gostar da linha de som que o produtor canadense faz, muito menos das suas declarações contra os Djs, mas ninguém pode negar que ele consegue alcançar uma qualidade acima da média.

Como será que ele atinge esse nível? Plug-ins especiais, mixagem, utilização de hardwares (sintetizadores), diversos seqüenciadores em combinação, masterização ou tudo isso em conjunto? Se o seu interesse for de apenas imitar o tipo de som (timbres e padrões) que ele cria, o Youtube é um prato cheio para isso. Mas se o seu interesse é a qualidade final da sua música siga em frente.

Pesquisei na Internet alguns vídeos e entrevistas para obter algumas respostas:

Tempo: As vezes é necessário um bom tempo para afinar a mixagem de uma música. Ele odeia fazer remixes com pressa pois muitas vezes o resultado final não fica bom. “Não importa o que você precise fazer, mas faça um mix final muito bem polido”.

Sequenciador: Deadma5 é adepto do Cubase mas ele não dispensa o Ableton e o Reason para produzir em Rewire (em conjunto) bem como utiliza  o Reaktor da Native Instruments. A idéia é pegar o que cada software tem de melhor.

Sintetizador de hardware: Muitos produtores que estão fazendo fama atualmente produzem apenas com um laptop munido de softwares, o canadense indica a utilização de hardwares ou o produto final vai soar muito digital.

Groove: Em todas as suas músicas ele cria grooves colocando elementos sempre um pouco a frente ou atrás de onde normalmente estariam.

Ritmos: Ao invés de se prender a estrutura básica do 4×4, ele utiliza complicados ritmos orientais (não sou especialista neste assunto, alguém pode dar uma força?!).

Grupos: Zimmerman (nome do produtor do rato morto) salienta que se dois sons forem roteados para um mesmo compressor um pode acabar cancelando o outro. Ele não especifica quais canais devem ser comprimidos juntos,  mas dá o exemplo entre Kick e um Open Hat, que se forem comprimidos em um mesmo local Open Hat vai acabar diminuindo o volume do Kick.

Masterização: Pelo trabalho bem feito no mix, a masterização é feita apenas para dar alguns retoques. “A masterização é realmente uma arte, eu fico louco quando tenho sons legais mas que em conjunto não funcionam bem”.

Gravações transparentes: “…quando é possível escutar cada nuance dos sons. Esse é um trabalho de colocar cada som em sua devida freqüência.

Deadmau5 e Glenn Miller masterizando uma música em um estúdio profissional?!

Esse vídeo me deixou bem curioso, ele foi postado pelo homem rato em pessoa. Na descrição no Youtube está claro que eles estão iniciando uma sessão de masterização, mas parece que o engenheiro vai mixar a música novamente.

Mucking about in the studio

Não acredito que ele faça esse tipo de processo com todas as suas músicas (deixando o trabalho sujo para um terceiro), mas sim que ele fez uma ou algumas vezes para aprender alguns truques.

Questões para discussão:

Você conhece alguém que masterize música eletrônica profissionalmente no Brasil? Como é o resultado?
Você conhece alguém que mandou masterizar em um estúdio gringo?

Fontes:

http://www.residentadvisor.net/feature-read.aspx?id=972

http://blog.wired.com/underwire/2009/03/sxsw-deadmau5-t.html

http://www.ilankriger.net/tutorial/qual-e-o-segredo-do-deadmau5/#more-2605